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Solar da Marquesa de Santos

As habitações da cidade de São Paulo começaram no Páteo do Colégio e se expandiram pelos terrenos vizinhos, formando as primeiras ruas da cidade. E é na rua da lateral que fica o Solar da Marquesa de Santos, o último exemplar remanescente da  arquitetura residencial urbana do século XVIII. A casa possui uma sacada no estilo neoclássica que é feita à base de taipa de pilão, um material feito à base de argila e cascalho que caracterizou todas as construções paulistas dos séculos XVI, XVII, XVIII e primeira metade do século XIX.

A figura histórica Domitila de Castro Canto e Melo (1797 – 1867), A Marquesa de Santos, foi amante de Dom Pedro I e dele recebeu o título de marquesa. Ela morou nessa casa entre 1834 e 1867, local de famosas festas, saraus e bailes de máscaras,  o que levou o imóvel a ser conhecido como Palacete do Carmo, uma das residências mais aristocráticas de São Paulo. 

Ali também fica o beco do colégio, entre o solar e a casa de número um. Hoje o espaço é um museu com um grande acervo iconográfico com registros de uma São Paulo.

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